O professor João Gomes (DEQ/ISEL), docente e investigador do ISEL, assinou recentemente um artigo de opinião no jornal Diário de Notícias, intitulado “O combate aos incêndios florestais como um desígnio nacional”, publicado na edição de 27 de agosto de 2025.O texto reflete a preocupação do docente com uma das maiores problemáticas que afeta o território nacional e reforça o contributo da comunidade académica para o debate público em torno da gestão da floresta e da prevenção de incêndios.A publicação deste artigo no Diário de Notícias evidencia a relevância do trabalho desenvolvido no ISEL e o papel ativo dos seus professores e investigadores na partilha de conhecimento e no estímulo à reflexão sobre desafios estruturais para o país.O artigo pode ser consultado no website do Diário de Notícias: Ler artigo completo.
O projeto “Verdito” é o grande vencedor do concurso de ideias ACE Challenge do Politécnico de Lisboa, integrado na ACE - Academia de Inovação, Criatividade e Empreendedorismo. A iniciativa, existente desde 2019, pretende incentivar o espírito empreendedor dos estudantes e capacitar os participantes das várias iniciativas, para o desenvolvimento de projetos que apresentem soluções para desafios e necessidades existentes nas várias áreas de formação das escolas do Politécnico de Lisboa. A ideia do Verdito consiste em ajudar empresas e consumidores a assegurar a autenticidade e a sustentabilidade dos produtos no mercado, através da atribuição de um selo.Da autoria dos estudantes Rafael Romão, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Ana Beatriz Nobre, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa e Diogo Carvalho, da Escola Superior de Música de Lisboa, o projeto Verdito propõe uma análise personalizada para cada empresa ou produtor, avaliando todo o processo, desde a origem até à distribuição, de forma a garantir práticas éticas e sustentáveis, tanto do ponto de vista ambiental como social. Com esta solução, o Verdito pretende combater fenómenos como o greenwashing, oferecendo aos consumidores informações claras e fiáveis. Para Ricardo Pinheiro, vice-presidente para a investigação e criação artística, empreendedorismo e internacionalização do IPL, “O ACE Challenge representa o espírito de inovação, criatividade e colaboração que o Politécnico de Lisboa procura fomentar junto dos seus estudantes”, disse. Já o projeto AnthoSuture, desenvolvido pelos estudantes Rui Quintas, Susana Cabral, Pedro Afonso, do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, conquistou o 2.º prémio, no valor de 1500 euros. A ideia propõe o desenvolvimento de um fio de sutura inovador, produzido a partir de materiais de origem natural com capacidade de alteração da cor em função do pH da ferida. Ao reagir precocemente a alterações no pH, o AnthoSuture atua como indicador visual imediato, permitindo uma resposta rápida e eficaz, contribuindo para a prevenção de infecções hospitalares.Este fio inteligente fica azul após a utilização, roxo em caso de potencial infeção e encarnado quando o processo de cicatrização decorre normalmente. Os projetos finalistas foram apresentados, no passado dia 14 de julho de 2025, ao júri, presidido por José Rui Soares, da empresa BTEN, e constituído por Ricardo Pinheiro, vice-presidente para a investigação e criação artística, empreendedorismo e internacionalização do IPL, Olímpia Silva, da CGD, e José Vasconcelos da empresa BTEN.A entrega dos prémios do ACE Challenge está prevista para o início do ano letivo de 2025/2026. O grupo vencedor vai epresentar o Politécnico de Lisboa no concurso nacional Poliempreende, que se vai realizar em Aveiro, de 1 a 5 de setembro de 2025. 1º. Prémio | VerditoRafael Romão - Instituto Superior de Engenharia de LisboaAna Beatriz Nobre - Escola Superior de Tecnologia da Saúde de LisboaDiogo Carvalho - Escola Superior de Música de LisboaPrémio: 2.000€ | CGD2º. Prémio | AnthoSutureRui Quintas, Susana Cabral, Pedro Afonso - Instituto Superior de Engenharia de LisboaPrémio: 1.500€ | Instituto Politécnico de Lisboa[flickr-photoset:id=72177720327577059, size=q, num=10]Ver no flickr Texto de MFC/GCIImagens de DS/GCI
Com a chegada dos novos estudantes através do Concurso Nacional de Acesso, o ISEL renova a sua aposta numa integração equilibrada e bem-sucedida na vida académica.O Espaço de Apoio ao Aluno disponibiliza uma equipa especializada de psicólogos e profissionais dedicados que oferecem apoio psicológico, programas de mentoria e orientação de carreira, entre outros, ajudando os estudantes a enfrentar desafios pessoais, académicos e profissionais.Estes serviços gratuitos pretendem apoiar não apenas a adaptação ao ensino superior, mas também promover o bem-estar, a saúde mental e o desenvolvimento de competências que serão fundamentais ao longo do percurso académico e futuro profissional.“Queremos que os nossos estudantes saibam que não estão sozinhos. O ISEL acompanha-os desde o primeiro dia, criando um ambiente seguro e de proximidade, para que possam alcançar todo o seu potencial”, sublinha a equipa do Espaço de Apoio ao Aluno.Mais informações sobre os serviços disponíveis podem ser consultadas em: Espaço de Apoio ao Aluno do ISEL.
O ISEL dá as boas-vindas a todos os novos estudantes que ingressaram através do Concurso Nacional de Acesso.Inicia agora uma etapa marcante da tua vida académica, feita de desafios, descobertas e conquistas. No ISEL vais encontrar uma comunidade dinâmica, serviços de apoio e inúmeras oportunidades para cresceres, dentro e fora da sala de aula.Para começares esta nova fase com toda a informação de que precisas — desde matrículas, serviços académicos, integração e vida no campus — consulta a página dedicada aos novos alunos.A matrícula/inscrição da 1ª fase do CNA decorre de 25 de agosto de 2025 a partir das 10h00 até às 15h00 do dia 28 de agosto de 2025. Para te ajudar, nos dias 25, 26, e 27 de agosto das 10h00 - 12h00 e das 14h00 - 16h00 e no dia 28 de agosto das 10h00 - 12h00 podes contar com o apoio da AEISEL no átrio principal do ISEL ou via Teams.Desejamos-te muito sucesso nesta jornada.
O ISEL formalizou recentemente a Rede de Núcleos Estudantis, uma estrutura que visa valorizar e apoiar iniciativas promovidas por estudantes, incentivando o seu envolvimento em projetos técnico-científicos, culturais, cívicos e de inovação.A Rede pretende reforçar o papel dos núcleos no desenvolvimento de competências extracurriculares, promovendo a interdisciplinaridade, o trabalho em equipa e a articulação com a comunidade académica e entidades externas.Atualmente, integram a Rede o ISEL Game Studios (IGS) e o Núcleo de Engenharia Aeroespacial (NEA), que inclui os grupos AERIS – Aerospace Engineering and Rocketry at ISEL e UAV – Unmanned Aerial Vehicles, dedicados à exploração de áreas emergentes da engenharia e da tecnologia.A adesão à Rede está regulamentada, incluindo os critérios para constituição, os procedimentos de registo e os benefícios associados, como o acesso a recursos institucionais, apoio logístico e divulgação das atividades. A submissão de propostas para a criação de novos núcleos está disponível e deve ser efetuada junto da Comissão Coordenadora da Rede de Núcleos Estudantis (CCRNE), através do email idi@isel.pt.Mais informações aqui.
Ruan Moreira, estudante do Mestrado em Engenharia Eletrotécnica do ISEL, participou na 21.ª edição da International Conference on the European Energy Market (EEM25), que decorreu em Lisboa. Durante o evento, apresentou um artigo científico que agora se encontra publicado na biblioteca digital IEEE Xplore, consolidando a sua contribuição para o debate internacional sobre o futuro da energia nas cidades.Intitulado "Challenges and Opportunities in the Integration of Wind Turbines in Urban Areas: A Technical and Economic Analysis", o artigo foi desenvolvido em coautoria com os professores Jorge Sousa e Cristina Camus (DEEEA/ISEL). O estudo centra-se na análise da viabilidade técnica e económica da integração de turbinas eólicas de eixo vertical (VAWTs) em ambientes urbanos, onde as condições de vento são geralmente menos favoráveis e caracterizadas por elevada turbulência devido à presença de edifícios.Com base em dados reais de vento recolhidos em contexto urbano, o trabalho aplicou modelos de produção de energia ajustados para turbinas verticais, avaliando a produção anual de energia e o custo nivelado (LCOE) associado a diferentes soluções tecnológicas. A investigação incluiu ainda a análise da integração destas turbinas em Comunidades de Energia Renovável (RECs), um modelo de partilha energética com potencial crescente em zonas urbanas. Entre os modelos testados, o Q5 2000W revelou-se o mais eficiente, alcançando uma produção anual de 3,82 MWh e um LCOE de 54,10 euros por MWh, demonstrando potencial de aplicação em sistemas híbridos com energia solar e soluções de armazenamento.Apesar de nenhuma das turbinas estudadas se mostrar economicamente viável de forma isolada, os resultados obtidos apontam para o interesse da sua aplicação integrada em comunidades energéticas ou em projetos híbridos, onde o seu contributo pode reforçar a sustentabilidade e a resiliência energética urbana.A publicação do artigo, disponível em https://ieeexplore.ieee.org/document/11050238.