O aumento dos efeitos relacionados com as alterações climáticas no planeta exige uma mudança de estilo de vida da nossa sociedade e da forma como todos nós interagimos com a natureza.
O primeiro alerta para o fenómeno das alterações climáticas data de 1979, aquando da primeira Conferência Mundial do Clima. Desde então, indiscutíveis evidências científicas apontam para um acelerar do aquecimento global associado à emissão de gases com efeito estufa. Tais evidências têm levado a comunidade científica a alertar reiteradamente os governos e a sociedade civil para a insustentabilidade de inúmeras atividades humanas, nomeadamente, a utilização abusiva de combustíveis fósseis, a desflorestação intensiva e a massificação da agricultura e pecuária.
Fruto destes alertas em 2015, 195 países assinaram o Acordo de Paris, visando limitar o aquecimento global a um valor inferior a 1,5°C e atingir a neutralidade carbónica até 2050. Ainda em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, a qual define as prioridades e aspirações para o desenvolvimento global, assente em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Para atingir estas metas é fundamental a colaboração entre governos, empresas, ONG’s e sociedade civil, sendo que as Instituições de Ensino Superior desempenham um papel fundamental ao formar jovens para um futuro que exige mudanças significativas.
A Direção do ISEL, consciente da necessidade urgente de implementar medidas de adaptação e mitigação das alterações climáticas e assumindo o compromisso para a transição verde, considera imperativo definir linhas de ação e reforçar a participação ativa com a comunidade para que se possam atingir as metas do acordo de Paris e cumprir com a Agenda 2030 da ONU. Assim, nos próximos 4 anos será feita uma forte aposta nas seguintes 4 áreas:
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Sustentabilidade ambiental
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Transição energética
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Transição digital
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Sustentabilidade social
mais premente dos nossos tempos.
Poder-se-á mesmo dizer que vivemos
num momento decisivo para a espécie humana.”
António Guterres, 2019