Em 1962, o país foi abalado por uma crise académica que lançou sementes para a vitória da democracia.
O movimento estudantil através das associações de estudantes devidamente organizadas, foi nas últimas décadas do Estado Novo (1933-1974) um dos seus grandes opositores.
Em 1962 iniciam-se os conflitos entre os estudantes universitários portugueses e o regime do Estado Novo. Manifestações na cidade universitária e greves às aulas foram o meio de protesto contra a proibição da comemoração do Dia do Estudante. Estas ações tiveram como consequências cargas policiais e detenções de estudantes ao longo de todo o ano.
Mesmo assim, algumas associações estudantis do país persistiam na sua atividade, tais como a do Industrial (designação dos estudantes universitários para o Instituto Industrial de Lisboa - IIL, atual ISEL), das faculdades de Letras, Direito, Medicina, Agronomia e Instituto Superior Técnico, acabando por assinalarem, por exemplo, o Dia do Estudante a 24 de março.
Símbolo da antiga Associação Desportiva e Académica do Instituto Industrial de Lisboa (ADAIIL)