O ISEL integra o consórcio do projeto CUSTODIAN, que pretende auxiliar pescadores a localizar redes de pesca e outros aparelhos, através de um telemóvel, permitindo assim a recuperação das mesmas e assim combatendo a poluição de plásticos nos oceanos.
Liderado pela Solvit, conta também com o Air Centre, a Lotaçor, que gere as lotas dos Açores, a Docapesa, a UAVision e a Universidade Técnica Nacional da Noruega.
O projeto passa por desenvolver uma infraestrutura que, para além de permitir a monitorização das boias dos pescadores, permite também fazer a deteção da perda de redes de pesca ou de outras artes de pesca.
Em Portugal, 90% dos navios, que representam 87% da tonelagem da frota, não são rastreados. No sentido de incluir a maior parte das embarcações portugueses nos requisitos de rastreamento existentes, o ISEL juntou-se a este projeto que implica uma mudança de paradigma de consciência local de segurança com base na visibilidade a olho nu, para registos digitais continuamente gravados, que podem ser exibidos em qualquer lugar. A mudança proporciona um aumento exponencial da utilidade de balizas de marcação e embarcações, conforme ilustrado pelos diversos serviços que podem ser potencialmente oferecidos com base nos referidos dados.
Os pescadores terão ao seu dispor um dispositivo comumente utilizado, o telemóvel, que vai apresentar um mapa, com uma interface muito simples e consegue, localizar as suas boias, localizar as redes perdidas e ser informados de todo o estado das suas artes de pesca.
O CUSTODIAN é financiado internacionalmente pelo fundo europeu EEA Grants, com verbas da Noruega, Finlândia e Islândia, com capacidade de atuação de 18 meses.
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