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Radar português para monitorização de detritos espaciais conta com o ISEL

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O primeiro radar português que integrará a rede europeia para deteção de lixo espacial (European Space Surveillance and Tracking - EU SST) conta com a participação do docente Paulo Marques (ADEETC), especialista em processamento de sinais de radar, e do aluno João Silva da LEETC, no âmbito do seu projeto final de curso.

O ISEL participa no desenvolvimento de algoritmos para deteção de objetos em órbita e também no desenho da interface software para controlo remoto da antena que, a partir da Pampilhosa da Serra, integra o projeto do primeiro radar português. 

Atualmente em fase de testes, este radar faz parte da rede europeia para deteção de lixo espacial - European Space Surveillance and Tracking (EU SST). Com ele, boa parte dos cerca de um milhão de objetos, com mais de um centímetro de diâmetro, que orbitam a Terra a velocidades e que podem chegar aos 27 mil quilómetros por hora, vai passar a ser monitorizada a partir de Portugal. O investimento total do projeto é de cinco milhões de euros.
 

Imagem produzida pelo astrofotógrafo Miguel Marques em que se se vê o radiotelescópio, à esquerda, com um diâmetro de cinco metros, e à direita, o radar de m nove metros de diâmetro que vão operar na Pampilhosa da Serra. Em fundo surge o efeito de observação do movimento da Terra face às estrela, que foi captado durante uma exposição demorada de uma câmara fotográfica 
Expresso, 27 de abril