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Robô YuMi dança com humanos

yummi
30 Out 2019

Na sequência de um desafio formulado pela empresa ABB, na pessoa do doutor Miguel Pernes, ao presidente do ISEL, professor Jorge Sousa, no sentido de se desenvolver um projeto no qual estivessem envolvidas as áreas da Engenharia e Dança, foi apresentado em palco na sessão solene deste ano letivo de 2019/20, no passado dia 24 de outubro, um pequeno momento performativo de dança com o YuMi e a professora Ana Marques.

Em virtude do desafio proposto, e numa fase ainda inicial, alguns professores do ISEL e da Escola Superior de Dança colaboraram no desenvolvimento de um projeto no qual se possa interligar o movimento humano, de quem dança, e o movimento mecânico do robô da empresa ABB. Nesse sentido, está colocado como objetivo futuro a possibilidade de se realizar um projeto de investigação com a finalidade de se conjugar a engenharia e a dança, perspetivando a possível correspondência entre o estudo do movimento dançado, usando a Biomecânica, consubstanciando-se, na utilização do robô da empresa ABB.

O YuMi é o primeiro robô de braço duplo industrial verdadeiramente colaborativo do mundo. Tal como refere a ABB: “YuMi és tu e eu (you and me) na criação de um futuro automatizado em conjunto. YuMi és tu e eu (you and me) a trabalhar em conjunto no desenvolvimento infinito de possibilidades.” Ora, nesta perspetiva, e de acordo com a abordagem do que foi apresentado na sessão solene do ISEL, de forma prévia, a professora Inês Barbosa, da área da Engenharia, e a professora Ana Marques, da área da Dança, deslocaram-se às instalações da ABB para conhecerem o YuMi na expectativa de perceber que interação seria possível desenvolver.

Com o apoio do engenheiro Francisco Fernandes e da engenheira Patrícia Pina, ambos da ABB, foi possível perceber como o YuMi opera, a sua funcionalidade e entender de que forma poderia ser possível o tal desenvolvimento infinito de possibilidades, neste caso pela relação entre um corpo que dança e o movimento mecanizado do robô, na perspetiva de que poderá ser futuramente produzido um conhecimento do movimento, mecânico e humano, resultante desta conjugação. 

Deste encontro resultou uma interação artística e um forte desejo de dar continuidade a algo que foi, numa primeira abordagem, tão desafiador.