O ISEL assinou, no dia 24 de novembro o termo de aceitação do financiamento para a execução do projeto de construção do Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, designado ISEL Carbono Zero, apresentado ao concurso no âmbito do PRR.
A cerimónia decorreu no Teatro Thalia e assinalou também o Dia Mundial da Ciência, tendo contado com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa, da Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, do Ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, da Presidente do Conselho Diretivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Madalena Alves, da Presidente da Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, Ana Cristina Perdigão, entre outras individualidades com relevância na área da ciência.
O Presidente do ISEL, Professor José Nascimento, firmou assim a futura construção de uma residência para alojamento de estudantes, docentes e investigadores, neutra em carbono e integrada no campus norte do ISEL.
Este é um marco para a vida do ISEL, não só por tudo o que representa para o crescimento da instituição e para a sua capacidade de resposta à sociedade, mas também porque se trata de uma forte conquista. O ISEL apresentou-se individualmente ao concurso, tendo sido a única instituição que viu a sua candidatura aprovada nestes moldes.
A nova residência, com capacidade para 200 camas, possibilitará o aumento da disponibilidade de alojamento, que atualmente é manifestamente insuficiente perante a procura existente, irá combater as questões de vulnerabilidade social com impacto no sucesso académico dos alunos e no elevador social que o ensino superior pretende promover, potenciará a internacionalização, através da mobilidade, da atração de alunos internacionais e da cooperação com instituições estrangeiras e promove as condições para a prática de investigação uma vez que prevê ainda 30 estúdios para docentes e investigadores.
Este projeto vanguardista contempla estratégias de construção bioclimáticas, com recurso a materiais de baixo impacto ambiental, autonomia energética e reencaminhamento do excedente para a comunidade, espaços verdes, interiores e exteriores, incluindo florestas verticais e espaços para agricultura também verticais, captação de águas pluviais e todo um sistema inteligente e integrado de monitorização e controlo digital dos espaços, não só em termos energéticos, como também da qualidade do ar, do consumo de água e da produção de resíduos.
Este projeto de expansão do campus reitera o compromisso macro da instituição para com a sustentabilidade. Prevê-se que a residência entre em funcionamento no ano letivo 2024/25.