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Notícias
No dia 5 de novembro, decorreu, no ISEL, a inauguração da instalação “I can’t believe it’s not a tree”, o projeto vencedor do concurso universitário da Escola da Energia promovido pela Fundação EDP. Desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, composta maioritariamente por alumni do ISEL, o projeto alia arte, engenharia e sustentabilidade, propondo uma nova forma de pensar o espaço urbano e a qualidade do ar nas cidades.A sessão de apresentação foi conduzida por Nuno Cordeiro e Duarte Teixeira (Licenciaturas em Engenharia Eletrotécnica e Engenharia Mecânica, respetivamente) e Catarina Gentil (Artista Visual), que partilharam o percurso do projeto, desde a conceção até à concretização da prova de conceito instalada no campus do ISEL. Da equipa, fizeram, ainda, parte Cristiano Rodrigues (Licenciatura em Engenharia Eletrotécnica), Duarte Gonçalves (Licenciatura em Engenharia Informática e Multimédia) e Maria Carnall (Designer de Produto).Uma árvore que respira tecnologiaA instalação “I can’t believe it’s not a tree” trata-se de uma estrutura urbana construída com materiais reciclados, equipada com painéis fotovoltaicos, purificadores de ar e sensores ambientais. Esta “árvore tecnológica” é capaz de produzir energia limpa e purificar o ar, medindo continuamente partículas (PM2.5 e PM10) e dióxido de carbono. Os dados recolhidos são disponibilizados em tempo real, através de um dashboard online, atualizado a cada 15 minutos, permitindo a monitorização ambiental quase em tempo real.“A not a tree é um purificador de ar, uma obra de arte e um laboratório vivo. As pessoas podem desfrutar do espaço e, ao mesmo tempo, acompanhar online a energia produzida e a qualidade do ar”, explicou Nuno Cordeiro, durante a apresentação. A estrutura autossustentável, é alimentada exclusivamente por energia solar e foi desenhada para funcionar, sobretudo, nos períodos de maior poluição e movimento urbano, maximizando o seu impacto ambiental.Arte e engenharia ao serviço da cidadePara além da vertente tecnológica, “I can’t believe it’s not a tree” incorpora uma forte componente artística, resultante da colaboração entre engenheiros e criativos.Inspirada na natureza, a instalação propõe uma “floresta urbana simbólica”, um espaço que combina estética, funcionalidade e reflexão sobre o papel da tecnologia na sustentabilidade. “Desde o início, quisemos que fosse uma escultura funcional, que as pessoas pudessem aproveitar. Não queríamos uma peça apenas decorativa, mas algo que fosse útil, bonito e inspirador”, explicou Catarina Gentil.Um modelo replicável e modularA equipa concebeu o projeto como um protótipo com potencial de expansão, capaz de ser replicado e interligado em diferentes contextos urbanos, como paragens de autocarro, praças ou parques públicos.Durante a sessão, estiveram presentes representantes da Fundação EDP, entidade promotora do concurso, que manifestaram interesse em apoiar a sua implementação noutros locais do país: “Este projeto é arte e é engenharia. É exatamente o tipo de iniciativa que gostaríamos de ver também no campus da Fundação EDP”, referiu Rosa Amado, Senior Project Manager, na Fundação EDP.Inovação e comunidade no centro do ISELEm representação da Direção do ISEL, a sessão contou, também, com a presença das docentes Alexandra Costa (Vice-Presidente para a área das infraestruturas e equipamentos) e Carla Viveiros (Vice-Presidente para a área pedagógica e qualidade), que felicitaram a equipa pelo trabalho desenvolvido e pela forma como traduz o espírito inovador da instituição.No encerramento, a Professora Carla Viveiros destacou o orgulho em ver projetos como este nascerem no seio da comunidade do ISEL. “É sempre gratificante ver que os nossos alunos passam da teoria à prática. Vão embora, mas há obra que fica feita”, referiu, demonstrando a satisfação por os estudantes quererem implementar a prova de conceito no campus. “É bom para eles e para os futuros profissionais, que ainda cá estão, e que percebem que se tiverem uma ideia também serão capazes de implementar e que vão ter o apoio do ISEL. Estamos aqui para ajudar”, complementou.Já a Professora Alexandra Costa sublinhou o valor do empreendedorismo e da melhoria contínua: “Vocês, agora, têm responsabilidades grandes, para com a Fundação EDP e com o ISEL. Quando esta prova de conceito estiver perfeita, vocês até podem pensar ‘já a podemos replicar dez vezes’, mas à 11.ª é bom que surjam ideias novas. Têm de melhorar sempre”, disse, incentivando a equipa. Veja o álbum de fotografias, no Flickr.
O Politécnico de Lisboa (IPL) divulgou os resultados da 6.ª edição do Prémio de Fotografia #ErasmusDays 2025, ao qual foram submetidas 101 fotografias de 29 candidaturas. Maria Luísa Geraldes Barba de Melo e Sampaio, estudante da Licenciatura em Engenharia Informática e Multimédia do ISEL, foi distinguida com uma das três menções honrosas atribuídas, pela fotografia “Barcos a remo do Lago Bled”. A imagem foi captada durante a sua experiência Erasmus+, na Budapest University of Technology and Economics, no ano ano letivo 2024/25.Das imagens submetidas a candidatura, o júri selecionou 30 obras para a Exposição ErasmusDays - IPL 2025, incluindo a obra premiada e as menções honrosas, que vão estar patentes no Espaço Artes - Politécnico de Lisboa, Estrada de Benfica n.º 529, em Novembro de 2025 (data a definir).Sobre a iniciativaO Concurso de Fotografia #Erasmusdays destina-se a estudantes, docentes, pessoal técnico, administrativo e de gestão do IPL, que participem ou já tenham participado de ações de mobilidade Erasmus+, nos últimos 3 anos letivos.As fotografias dos participantes inserem-se nas temáticas:Novos países | novas culturas | novas paisagens;Experiências de vida académica;Socialização.Com o Concurso de Fotografia e Exposição #Erasmusdays, o Politécnico de Lisboa junta-se, mais uma vez, à iniciativa global, que decorre em Novembro de 2025, com o objetivo de promover o Programa Erasmus+ junto da comunidade local, nacional e internacional, passando a palavra aos que nunca tiveram uma experiência internacional.O #Erasmusdays celebra o programa Erasmus+, com várias ações à escala europeia, que promovem a partilha de experiências e dão a conhecer os benefícios que a Europa oferece através do programa europeu de mobilidade internacional.
No Dia do ISEL, que decorreu a 21 de outubro de 2025, a instituição e a Fundação Santander entregaram o Incentivo para a Investigação Exploratória a dois projetos de investigação, no valor de 10.000€, cada.Este prémio visa apoiar e promover a investigação exploratória desenvolvida no ISEL, incentivando projetos científicos e tecnológicos inovadores que, tendo sido submetidos à Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) no concurso “Projetos de investigação de caráter exploratório em todos os domínios científicos 2024”, foram considerados elegíveis e com avaliação meritória, mas não obtiveram financiamento.Na edição deste ano, os projetos premiados foram:SABL - Self assembly by linkers: dynamics, percolation and equilibrium / Auto agregação mediada por ligantes: dinâmica, percolação e equilíbrio, da autoria do Professor José Tavares (DF/ISEL).INUV-LIGHT - Indoors Navigation of Autonomous Guided Vehicles assisted by Visible Light Communication and Deep Reinforcement Learning / Navegação de Veículos Não Tripulados em Ambientes Interiores usando Comunicação por Luz Visível e Aprendizagem por Reforço, da autoria da Professora Manuela Vieira (DEEETC/ISEL).O ISEL congratula-se com esta parceria com a Fundação Santander e com a oportunidade de apoiar e estimular a investigação exploratória desenvolvida pelos seus investigadores, reforçando o compromisso com a inovação e o avanço científico.
Miguel Rosa, estudante finalista da licenciatura em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações e de Computadores, do Departamento de Engenharia Eletrónica e Telecomunicações e de Computadores (DEETC), do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL), venceu o primeiro prémio na categoria de estudante no concurso internacional promovido pelo H2O & Sustainability Innovation Hub, que decorreu nos dias 14 e 15 de outubro, na Universidade do Algarve, no Campus da Penha, em Faro.O projeto vencedor, intitulado “Smart System for Microplastics Quantification and Analysis in Water”, foi desenvolvido sob coorientação dos docentes do ISEL, António Serrador e Nuno Datia, e do docente da Universidade VSB - Technical University of Ostrava (República Checa), Jan Halfar.Este é o primeiro projeto final de licenciatura do ISEL desenvolvido em colaboração com a rede europeia U!REKA. Tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a presença de microplásticos nas bacias hidrográficas dos municípios de Oeiras e Lisboa, incluindo o seu impacto no ambiente marinho, contribuindo para a investigação e monitorização de um dos principais desafios ambientais da atualidade.Contou ainda com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras e da Câmara Municipal de Lisboa, fortalecendo a relação entre instituições de ensino superior, autarquias e ecossistemas de inovação dedicados à sustentabilidade, economia azul e transição ambiental.O reconhecimento alcançado por Miguel Rosa coloca em destaque o trabalho desenvolvido no ISEL e no Politécnico de Lisboa na promoção da investigação aplicada e de soluções tecnológicas com impacto real na sociedade, contribuindo para formar profissionais capazes de responder aos desafios ambientais do presente e do futuro.Texto de MFC/GCIImagens de Universidade do Algarve
No dia 28 de outubro, foi instalada, no parque de estacionamento do ISEL, a sinalética que identifica um dos 86 Pontos de Encontro de Emergência que estão espalhados pela cidade de Lisboa. Esta ação insere-se na política da Câmara Municipal de Lisboa para a implementação e identificação de locais previamente definidos como zonas seguras, para onde a população deve dirigir-se em caso de acidentes graves ou catástrofes, facilitando a coordenação das operações de socorro e a assistência por parte das equipas de emergência.A ocasião contou com a presença de representantes do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) de Lisboa — Margarida Castro Martins, Diretora do SMPC de Lisboa, Raquel Milho, Chefe de Divisão de Prevenção e Sensibilização Pública, Edgar Vaz e Luís Mesquita, engenheiros do SMPC de Lisboa. O ISEL esteve representado pela Vice-Presidente Alexandra Costa, por Vanda Pacheco, dirigente do Serviço de Gestão de Infraestruturas e Equipamentos, e por Paula Castro, dirigente do Núcleo de Higiene, Saúde e Segurança.Veja o álbum de fotografias no Flickr.
De 19 a 22 de outubro, Nuno Henriques (DEM/ISEL), docente do ISEL acreditado como avaliador EUR-ACE, integrou a equipa de especialistas designados pela CAAAE (Central Asian Association for Accreditation of Education), agência de acreditação da ENAEE (European Network for Accreditation of Engineering Education), com o objetivo de efetuar uma visita de acreditação EUR-ACE à TECNUN - School of Engeneering, da Universidade de Navarra (Espanha).Os nove programas de educação em Engenharia daquela instituição foram submetidos à acreditação internacional com o selo EUR-ACE, de entre os quais as Licenciaturas em Engenharia Mecânica e Engenharia Eletrotécnica, nas quais o docente do ISEL esteve diretamente envolvido. Desta comitiva, fizeram parte especialistas de Portugal, do ISEL e do ISEP, e de universidades de Espanha, da Colômbia, do Cazaquistão e do Equador. O selo EUR-ACE é uma marca de qualidade europeia para cursos de Engenharia, que atesta a sua conformidade com os padrões europeus de qualidade e reconhece a excelência e qualidade da formação.