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Notícias
Foi disponibilizada, pela Universidade de Stanford (Califórnia, EUA), a mais recente atualização do World’s Top 2% Scientists Network, o ranking dos cientistas mais citados a nível mundial.Dos mais de 100 mil investigadores listados, destacam-se três docentes do ISEL:- Prof. João Gomes, citado nas áreas de Energy - Environmental Sciences - Enabling & Strategic Technologies – com afiliação do ISEL- Prof. Luís Evangelista, citado nas áreas de Building & Construction - Materials - Built Environment & Design – com afiliação do ISEL  - Prof. Mário Véstias, citado nas áreas de Computer Hardware & Architecture - Artificial Intelligence & Image Processing - Information & Communication Technologies – com afiliação do INESC-IDA publicação, feita no passado dia 19 de setembro, tem como referência as citações da Scopus, uma conceituada base de dados online de resumos e citações de artigos em revistas académicas, até ao final de 2024.
O ISEL continua a afirmar-se como um dos protagonistas nacionais na área das tecnologias quânticas. No âmbito do projeto europeu PTQCI – Portuguese Quantum Communication Infrastructure, a equipa do ISEL concluiu, com sucesso, duas tarefas de que foi responsável, culminando na submissão à Comissão Europeia dos relatórios “PTQCI Ground Station Report” e “PTQCI Training Activities Report”.O ISEL integra, desde 2023, o consórcio nacional do PTQCI, que conta com o apoio e coordenação do Gabinete Nacional de Segurança (GNS) e de vários parceiros científicos e tecnológicos. O objetivo do projeto é lançar as bases para uma infraestrutura nacional de comunicações quânticas, uma tecnologia essencial para garantir a segurança das comunicações no futuro — quando os computadores quânticos se tornarem uma realidade e colocarem em causa os métodos atuais de encriptação.Reconhecendo a importância estratégica da distribuição de chaves quânticas (Quantum Key Distribution – QKD), a União Europeia tem promovido o desenvolvimento de redes quânticas em todos os Estados-Membros. O ISEL foi convidado a integrar o consórcio nacional dado o seu histórico de atividades de formação e investigação em tecnologias quânticas, desenvolvidas no Instituto desde 2008.Sob a coordenação do Prof. Manfred Niehus (DF/ISEL), o ISEL liderou duas áreas principais no PTQCI:- Desenvolvimento da estação terrestre (“Ground Station”) – um protótipo para comunicações óticas e quânticas com satélites em órbita baixa;- Formação académica – com destaque para a organização de escolas de verão e atividades de capacitação em tecnologias quânticas. Uma estação terrestre portuguesa para comunicações quânticasA componente técnica mais desafiante foi, sem dúvida, o desenvolvimento da estação terrestre ótica, um sistema experimental que combina hardware e software de rastreio, comunicação ótica e deteção de fotões individuais — elementos essenciais para futuras redes quânticas por satélite. O protótipo desenvolvido no ISEL inclui um telescópio de grande precisão, montado num sistema capaz de movimentos rápidos e extremamente estáveis. Em vez de observar estrelas, este telescópio está preparado para seguir satélites em órbita baixa (a cerca de 500 km de altitude), com os quais estabelece ligações óticas e quânticas. Entre 19 de agosto e 1 de setembro de 2025, a equipa realizou uma campanha de ensaios no Observatório do Lago Alqueva (OLA), aproveitando as excelentes condições do Dark Sky Alqueva, uma das melhores zonas de observação astronómica da Europa.O sistema testado integrou:- Um telescópio CDK17 de 43 cm;- Uma montagem PlaneWave L-500 de alta precisão;- Sistemas de controlo, focagem automática e aquisição de imagem. Durante esta fase, foi consolidada a integração dos vários subsistemas. O sucesso da missão de Alqueva representou um marco importante na validação da estação ótica terrestre do ISEL, confirmando a capacidade nacional de conceber, instalar e operar uma infraestrutura de investigação com potencial de integração em futuras redes europeias de comunicações quânticas. Investigação, formação e colaboraçãoPara além da vertente tecnológica, o projeto reforçou a dimensão formativa e colaborativa do ISEL, aproximando a academia, a indústria e as infraestruturas científicas nacionais. O sistema desenvolvido — um testbed — continuará a ser explorado em investigação aplicada, projetos de estudantes e futuras colaborações com empresas do setor espacial e das telecomunicações.O ISEL e os seus parceiros preparam já novas campanhas de testes e a apresentação pública do sistema, prevista para novembro de 2025, nas instalações do ISEL ou nas suas imediações.Antes disso, a equipa marcará presença no Workshop Nacional de Tecnologias Quânticas, que se realizará em Coimbra, a 24 de outubro, onde apresentará os principais resultados do projeto e será reforçado o papel do ISEL no panorama nacional das tecnologias quânticas.Portugal a preparar o futuro pós-quânticoA União Europeia e as autoridades nacionais recomendam que empresas e instituições comecem já a adotar medidas de criptografia pós-quântica (PQC), em preparação para o futuro digital seguro.Mais informações sobre o projeto PTQCI ou sobre a adoção de medidas PQC podem ser obtidas junto do Prof. Manfred Niehus, coordenador do projeto no ISEL.
Ricardo Enguiça (DM/ISEL) foi eleito, no passado dia 1 de outubro de 2025, Presidente da nova Direção Executiva da PT-MATHS-IN (Rede Portuguesa de Matemática para a Indústria e Inovação), para o período de outubro de 2025 a dezembro de 2027.O docente do ISEL, que é, também, membro do CEMAT - Center for Computational and Stochastic Mathematics, lidera, assim, a continuidade do projeto da Direção cessante, acompanhado por Ana Moura (Prof.ª Adjunta no ISEP e membro do CMUP & LEMA/ISEP), como Vice-Presidente, e, ainda, por Isabel Rodigues (NOVA Math/NOVA FCT), Lígia Rodrigues (CIMA/UÉ) e Rui Borges Lopes (CIDMA/UA).
A Physical Review Letters (PRL) destacou recentemente, em open access, o artigo “Unveilling the Hidden Pathway: How Axion-Plasmon Conversion Reshapes Our Search for dark Matter”, da autoria do docente e investigador Hugo Terças (DF/ISEL), dada a relevância do tema.No artigo, o docente do ISEL, em colaboração com Tito Mendonça (GoLP/IPFN) e Robert Bingham (Rutherford Appleton Laboratory), revela um novo mecanismo na conversão de axiões em estrelas de neutrões que pode alterar significativamente a forma como procuramos matéria escura. Os investigadores descobriram que, antes de se converterem em sinais de rádio detetáveis, muitos axiões transformam-se silenciosamente em ondas de plasma (plásmons) dentro da magnetosfera destas estrelas, reduzindo os sinais esperados.Esta descoberta desafia as abordagens atuais e exige uma reavaliação das estratégias de deteção, reforçando o papel da investigação teórica no avanço da Astrofísica e posicionando o ISEL na vanguarda da Física fundamental.É de referir que a PRL trata-se de uma revista científica de elevado prestígio, sujeita a revisão por pares, que publica investigação de grande impacto em Física e áreas relacionadas. Reconhecida pela sua exigência editorial e rapidez no processo de publicação, a PRL é uma das principais plataformas para a divulgação de descobertas inovadoras, contribuindo significativamente para o avanço do conhecimento científico e tecnológico a nível global.Leia, abaixo, o texto descritivo do artigo:Dark matter constitutes approximately 85% of the matter in our universe, yet its fundamental nature remains one of the most profound mysteries in modern physics. Among the leading candidates are axions—hypothetical particles originally proposed to solve a fundamental symmetry problem in quantum chromodynamics. These elusive particles could simultaneously explain dark matter and resolve a decades-old puzzle in particle physics.Neutron stars, particularly magnetars with their immensely powerful magnetic fields, have emerged as natural laboratories for axion detection. As dark matter axions stream through these extreme environments, they should convert into detectable radio waves through a process known as axion-photon conversion. This mechanism has formed the basis for numerous observational campaigns using the world's most sensitive radio telescopes.In groundbreaking research recently published in Physical Review Letters, Hugo Terças from ISEL's Department of Physics (Instituto Superior de Engenharia de Lisboa), in collaboration with Tito Mendonça from GoLP/IPFN and Robert Bingham from the Rutherford Appleton Laboratory, has revealed a previously overlooked phenomenon that substantially alters this picture. The research team discovered that before axions can convert into detectable radio waves, a significant portion instead convert into plasma waves (plasmons) deep within the neutron star's magnetosphere. This "silent" conversion pathway acts as an energy drain, diminishing the expected radio signals that astronomers search for.This discovery, emerging from ISEL's growing research excellence in fundamental physics, forces a major reassessment of dark matter detection strategies. The anticipated radio signals from axion conversion may be substantially fainter than previously predicted, meaning current experimental constraints may be too optimistic, and future searches must account for this damping effect. This interdisciplinary work connects fundamental particle and plasma physics with astrophysical observations, demonstrating how theoretical insights from engineering physics can reshape our understanding of the cosmos.The journey to detect dark matter requires not just powerful telescopes but also deep theoretical insights into how these elusive particles manifest in observable signals. This discovery of axion-plasmon conversion represents exactly this type of insight—one that moves us from looking for what we expect to see to understanding what we might actually find, while positioning ISEL at the forefront of cutting-edge astrophysical research.
José Sobral, docente do ISEL no Departamento de Engenharia Mecânica (DEM/ISEL), foi distinguido com um Certificado de Mérito na Conferência PAMDAS 2025 - International Conference on Physical Asset Management and Data Science. O artigo destacado, intitulado "Optimizing asset management through reliability data analysis", foi apresentado pelo docente e investigador no evento, que decorreu nos dias 17 e 18 de julho de 2025, no Instituto Superior de Engenharia do Politécnico de Coimbra. Numa era em que a Transição Digital (TD) está a impactar todas as áreas da indústria e da vida humana, o PAMDAS 2025 reuniu investigadores que, através da participação em palestras plenárias, sessões temáticas e workshops, partilharam os seus trabalhos e estabeleceram contactos com colegas interessados nos desafios e oportunidades colocados pela TD na Gestão de Ativos Físicos, Ciência de Dados e áreas relacionadas.
Dando continuidade ao projeto “Espaço de Partilha”, o programa ISEL Eco-Campus apresenta o “Armário da Economia Circular”, pensado para toda a comunidade académica, que promove a reutilização, reduz o desperdício e reforça o espírito de partilha e entreajuda.Pretende-se que este espaço, situado no piso 0 do Edifício P, funcione como um local autónomo de troca bens em bom estado, como roupa, acessórios, livros, material de papelaria, entre outros artigos úteis para o dia-a-dia pessoal e académico. Encontram-se, também, disponíveis alimentos não perecíveis e senhas de refeição para a cantina do ISEL (que podem ser levantadas no gabinete A.1.16, no edifício A), destinadas a apoiar membros da comunidade que necessitem. Esta iniciativa está alinhada com vários Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas. Contribui para a erradicação da pobreza e da fome (ODS 1 e 2), ao disponibilizar gratuitamente alimentos e outros bens essenciais, e para a redução das desigualdades (ODS 10), ao assegurar acesso equitativo a recursos para toda a comunidade académica. Torna, também, o Campus mais inclusivo e colaborativo (ODS 11), promove padrões de consumo e de produção mais responsáveis (ODS 12) e ajuda a reduzir o impacto ambiental associado à produção de novos produtos (ODS 13). A colaboração com a Associação de Estudantes do ISEL (AEISEL), os Serviços de Ação Social do IPL e diversas entidades externas cria sinergias fundamentais para dinamizar e manter o espaço ativo (ODS 17).Toda a comunidade académica é convidada a participar e contribuir para este projeto. Os bens podem ser colocados diretamente no Armário, entregues no gabinete A.1.16, ou, caso não seja possível, pode ser combinada a sua recolha, através do e-mail sustentabilidade@isel.pt.Pequenos gestos fazem a diferença e contribuem para construir um ISEL mais sustentável e solidário.