Dia 22 de maio, comemorando-se o Dia Mundial da Biodiversidade, o ISEL no âmbito do Projeto Eco-Escolas, em colaboração com a Associação de Estudantes e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da RTP, assinalou a data promovendo uma acção de plantação no seu Campus, visando sensibilizar a comunidade para esta temática e levar à reflexão sobre o modo como nos relacionamos com a natureza e que impactos temos sobre esta. Alunos, docentes e funcionários mobilizaram-se em prol de tão nobre causa.  

O ISEL, a POLITEC ID e o Metropolitano de Lisboa, assinaram, no passado dia 21 de maio, um protocolo de cooperação numa cerimónia apadrinhada pelo Secretário de Estado da Mobilidade, Drº. Eduardo Pinheiro. Este protocolo conta já com a execução de dois projetos que envolveram os docentes António Serrador (ADEETC/ISEL)  e João Casaleiro (ADEETC/ISEL), assim como três estudantes da LEETC no âmbito dos seus projetos finais de curso. Um dos projetos centrou-se na área da monitorização e análise dinâmica do material circulante, com vista à manutenção preditiva, e outro no estudo da propagação rádio em túneis, aplicando as novas tecnologias da Internet das Coisas. Filme resumo do evento. Imagens: Metropolitano de Lisboa

O primeiro radar português que integrará a rede europeia para deteção de lixo espacial (European Space Surveillance and Tracking - EU SST) conta com a participação do docente Paulo Marques (ADEETC), especialista em processamento de sinais de radar, e do aluno João Silva da LEETC, no âmbito do seu projeto final de curso. O ISEL participa no desenvolvimento de algoritmos para deteção de objetos em órbita e também no desenho da interface software para controlo remoto da antena que, a partir da Pampilhosa da Serra, integra o projeto do primeiro radar português.  Atualmente em fase de testes, este radar faz parte da rede europeia para deteção de lixo espacial - European Space Surveillance and Tracking (EU SST). Com ele, boa parte dos cerca de um milhão de objetos, com mais de um centímetro de diâmetro, que orbitam a Terra a velocidades e que podem chegar aos 27 mil quilómetros por hora, vai passar a ser monitorizada a partir de Portugal. O investimento total do projeto é de cinco milhões de euros.   Notícia Expresso, 27 abril  Notícia TVI, 27 de abril  Artigo técnico-científico publicado com a descrição técnica do sistema   Video Youtube da rede europeia (EU SST), a que este projeto pertence, com ilustração do problema e apresentação do projeto Imagem produzida pelo astrofotógrafo Miguel Marques em que se se vê o radiotelescópio, à esquerda, com um diâmetro de cinco metros, e à direita, o radar de m nove metros de diâmetro que vão operar na Pampilhosa da Serra. Em fundo surge o efeito de observação do movimento da Terra face às estrela, que foi captado durante uma exposição demorada de uma câmara fotográfica  - Expresso, 27 de abril

O ISEL celebrou na passada sexta-feira, dia 30 de abril, a assinatura de um protocolo de colaboração com a Verso Move. Uma parceria que ambas as entidades pretendem que seja um fator de desenvolvimento tecnológico no setor da mobilidade elétrica. O ISEL irá ser representado pelo professor Pedro Fonte (ADEEEA/ISEL). A Verso Move é pioneira no mercado da conversão de veículos usados, em particular para soluções inovadoras de street food e atrelados para transporte. Atualmente, a empresa tem como objetivo a conversão destes veículos em soluções elétricas.  Da parte do ISEL, este protocolo vem reforçar: a proximidade da escola com a indústria; a qualidade da oferta formativa; e o compromisso com a sustentabilidade ambiental. A colaboração prevista inclui não só a participação de alunos do ISEL nas atividades a desenvolver como também a participação da Verso Move em trabalhos finais de mestrado e em graduações especializadas. Deste modo, o ISEL não só contribui para o desenvolvimento tecnológico deste seu parceiro, como proporciona aos seus alunos uma experiência ainda mais prática e próxima do mercado de trabalho.  Adicionalmente, o reaproveitamento de veículos vai ao encontro de um dos principais objetivos da instituição: a redução da pegada ecológica. Na cerimónia de assinatura do protocolo, o presidente do ISEL, José Nascimento, sublinhou a importância deste ponto na atual dinâmica da escola, evidente nas diversas ações já realizadas neste âmbito e nos projetos futuros em desenvolvimento. Após a celebração do protocolo, os intervenientes usufruíram da vista do rooftop do edifício A, de onde se avistam os painéis fotovoltáicos que alimentam parte do consumo energético do campus.

O projeto PIC4PhotoAKI arrancou em abril e tem como objetivo fabricar um protótipo laboratorial (TRL4) dum sensor plasmónico para o diagnóstico da Insuficiência Renal Aguda (AKI). O processo de fabrico é baseado na tecnologia do silício amorfo depositado por PECVD, permitindo a produção dum circuito fotonico integrado (PIC) de baixo custo.  O trabalho é realizado no contexto do projeto ACTPHAST4R, financiado pelo programa H2020, que irá apoiar a fase de produção de uma estrutura PIC composta por grating divisor de MMI, estruturas interferométricas. Durante um período global de 10 meses, o ISEL juntamente com as instituições parceiras, a Vrije Universiteit Brussel - Brussels Photonics Team e UPV Universidad Politécnica de Valencia, vão colaborar no desenvolvimento do projeto que conta com uma taxa de alocação de cerca de 20%. O investigador responsável no ISEL é o Professor Alessandro Fantoni (ADEETC/ISEL), que conta ainda com a colaboração dos docentes: Miguel Fernandes (ADEETC/ISEL), João Costa (ADEETC/ISEL), Yuri Vygranenko (ADEETC/ISEL), Paulo Lourenço (ADEETC/ISEL) e Manuela Vieira (ADEETC/ISEL). O aluno do Mestrado em Engenharia de Eletrónica e Telecomunicações, Paulo Soares, está a realizar a sua tese no âmbito deste projeto. Esta parceria entre o ISEL e a Universidade de Valência, pretende tornar-se num marco que determine o início de novas colaborações de maior alcance, ambicionando inclusivamente financiamentos a nível Europeu.

O projeto CoVIS tem como objetivo desenvolver uma solução de monitorização, em tempo real, de sinais vitais com recurso a técnicas wireless.  No contexto pandémico que vivemos atualmente com a COVID-19, surge a necessidade de monitorização à distância da condição do paciente hospitalizado. O COVIS visa desenvolver e estudar um sistema low cost e contactless capaz de monitorizar sinais vitais e obter informações acerca do meio ambiente, permitindo aos profissionais de saúde ter acesso remoto a informação sobre o paciente em tempo real e com possibilidade de receber alertas caso exista alguma alteração extraordinária nos sinais vitais do paciente. Esta técnica para além de ser mais confortável para o paciente, uma vez que elimina o uso de fios, permite também aos profissionais de saúde evitar o contacto permanente com pacientes que possuam doenças contagiosas, como é o caso da COVID-19. Financiado pelo Programa Compete 2020, é liderado pela empresa Wavecom em copromoção com o Instituto de Telecomunicações - Aveiro, Instituto Politécnico de Viana do Castelo e Instituto Superior de Engenharia de Lisboa. Iniciado a 15 de outubro de 2020 tem a duração de 9 meses. O ISEL participa como parceiro, tendo como responsável local o Professor Pedro Pinho (ADEETC/ISEL), Professor Paulo Marques (ADEETC/ISEL), e os bolseiros Rita Almeida, Fábio Silva e Helder Justino (alunos do MEET/ISEL). Artigo “Medir a saúde à distância” publicado no semário Expresso de 16 de abril de 2021. Mais informações em https://covis.wavecom.pt/