Na 8ª edição do TecStorm, a equipa BAMN - Bistable Auxetic Materials (for the) Neck), formada por estudantes do ISEL, conquistou o segundo lugar na categoria Health 4.0 com um projeto promissor. O evento, conhecido como a principal competição tecnológica do país, destaca-se por promover o empreendedorismo jovem e o desenvolvimento de ideias inovadoras com potencial para transformar a sociedade. O TecStorm decorreu na Fundação Champalimaud, em Lisboa, nos dias 19, 20 e 21 de abril. Durante 24 horas, a equipa da BAMN teve a oportunidade de explorar a ideia que conceberam: um colar cervical médico de emergência utilizando materiais auxéticos. Para os membros da equipa, composta pelas alunas Beatriz Costa e Mariana Neto do 2.º ano da Licenciatura em Engenharia Biomédica do ISEL, juntamente com o aluno Guilherme Santos do 2.º ano da Licenciatura de Desenvolvimento de Software e Aplicações do ISCTE, esta experiência foi profundamente enriquecedora. Através da colaboração e do intercâmbio de conhecimentos, aprenderam valiosas lições que pretendem aplicar no futuro. Encaram este feito como o começo de um percurso promissor. A equipa foi apoiada, desde a conceção até à criação do projeto, pelos professores Tiago Charters de Azevedo (DM/ISEL e Oficina Digital do ISEL), Nuno Costa e Joana Silvestre, tendo este apoio sido fundamental no processo de desenvolvimento. Estudantes e docentes felicitam toda a equipa da Junitec pela iniciativa.   Imagens: Beatriz Costa e Mariana Neto

O ISEL, tendo como investigador responsável o professor Henrique Miranda (DEC/ISEL) e a Brisa Concessão Rodoviária (BCR) criaram o Living Lab para investigar materiais inovadores para pavimentos que diminuam as emissões de gases com efeito de estufa e aumentem a eficiência no uso de recursos naturais para a conservação da rede de autoestradas. No total, já foram desenvolvidos seis testes piloto numa extensão de quase 10 quilómetros na A3, a autoestrada que liga o Porto a Valença, e na A6, que liga a Marateca a Caia. Entre os materiais aplicados destacam-se os plásticos reciclados e a borracha proveniente de pneus em fim de vida, através de uma nova tecnologia inédita na Europa. Trata-se de uma solução inovadora que consiste na digestão completa da borracha reciclada de pneus em fim de vida no betume, permitindo a alteração das suas características físicas e químicas, incrementando a durabilidade e resiliência dos pavimentos, potenciando ainda a utilização de misturas betuminosas recuperadas. Estes testes permitem avaliar a utilização de misturas betuminosas recuperadas de pavimentos, em percentagens de 20% e 30%, que pela primeira vez vão ser utilizados em camadas de desgaste de autoestradas nacionais. Outros testes incidem sobre a utilização de grafeno, que tem o potencial de aumentar a durabilidade dos pavimentos. As soluções que estão a ser testadas permitem reduzir a extração de agregados de pedreiras, bem como o consumo de betume proveniente da destilação do petróleo, quer pela utilização de misturas betuminosas recuperadas, quer pela utilização de pneus em fim de vida ou de plásticos reciclados. Estes testes visam avaliar as possibilidades de diminuir o impacto ambiental na conservação das autoestradas, com uma redução anual potencial de 600 toneladas de CO2 para a atmosfera, o equivalente a 23 mil viagens de automóvel entre Lisboa e Porto, e uma redução de 19 mil toneladas de resíduos, contribuindo para a valorização destes materiais e a implementação de uma economia cada vez mais circular. O Living Lab é um projeto aberto a vários parceiros e fornecedores, que congrega já empresas parceiras como a Cepsa, JRS Rettenmaier, Polyco e a Iterchimica e fornecedores como a Sirplaste, Gabriel Couto, Mota Engil, Alves Ribeiro, Tecnovia. O objetivo do ISEL e da BCR é ampliar o número de soluções e de parceiros aderentes à iniciativa. Reportagem fotográfica de @lilianadiasfotografia Notícias relacionadas: https://revistasustentavel.pt/circularidade/autoestradas-laboratorio/ https://portocanal.sapo.pt/um_video/6353361569112

O Politécnico de Lisboa, atribui, anualmente, os Prémios Científicos IPL CGD e os Prémios de Reconhecimento de Atividades com relevância na comunidade seguindo uma política de valorização dos membros da comunidade académica. Reconhecer o mérito, a vários níveis, nomeadamente quanto à produção científica, criação artística, procura de soluções dentro e fora da comunidade académica e a projeção no campo nacional internacional, é para o IPL, um fator de reconhecimento da própria instituição Os resultados da edição de 2024 foram dados a conhecer pelo Gabinete de Projetos Especiais e Inovação do IPL.   Prémios Científicos IPL CGD Os prémios IPL CGD têm como objetivo, incentivar, valorizar e reconhecer o trabalho e mérito científico de docentes, investigadores e funcionários técnicos, administrativos e de gestão. São constituídos por um Prémio de Excelência e um máximo de quatro Diplomas de Mérito para as grandes áreas do conhecimento do Politécnico de Lisboa: Artes, Ciências Sociais e Tecnologias e Engenharias. O ISEL vê assim distinguido, na área das tecnologias e engenharias, o trabalho dos seguintes docentes: Prémio de excelência  Rui Alberto Serra Ribeiro dos Santos Diplomas de Mérito Ivo Manuel Ferreira de Bragança Cecília Ribeira da Cruz Calado   Prémios de Reconhecimento de Atividades com relevância na comunidade Os Prémios de Reconhecimento de Atividades com relevância na comunidade visam reconhecer o trabalho dos trabalhadores docentes, não docentes e investigadores, na sua relação com a comunidade, nas situações em que existe uma interação, clara, através do trabalho desenvolvido, da Unidade Orgânica ou IPL para a sociedade. O Prémio de Reconhecimento de Atividades com Relevância na Comunidade é constituído por um Prémio de Excelência e por um máximo de quatro Diplomas de Mérito para cada uma das áreas do conhecimento do Politécnico de Lisboa: Artes, Ciências Sociais e Tecnologias e Engenharias. O ISEL vê assim distinguido, na área das tecnologias e engenharias, o trabalho da docente: Prémio de excelência  Maria Alexandra Sousa Rodrigues Os nossos parabéns a todos os agraciados. Consultar os resultados.

No âmbito do compromisso com a mobilidade elétrica e a transição energética, o ISEL inaugurou hoje, dia 2 de maio, a uma nova infraestrutura de carregamento de veículos elétricos. Composta por dez pontos de carregamento, esta iniciativa visa facilitar e promover a utilização de veículos elétricos entre os membros da comunidade académica.  Localizada entre o Edifício E e a Residência Maria Beatriz, a nova infraestrutura oferece acesso rápido e conveniente para estudantes, funcionários e docentes do ISEL e ESD. Qualquer membro das instituições interessado em utilizar os pontos de carregamento pode fazê-lo, bastando possuir um cartão CEME (Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica) de leitura RFID (Radio Frequency Identification), que pode ser adquirido junto de comercializadores autorizados.  Uma das vantagens deste serviço é a ausência de taxa referente ao estacionamento da viatura durante o processo de carregamento. Os custos associados ao carregamento dos veículos elétricos seguem as condições estabelecidas no contrato de cada utilizador com o seu comercializador autorizado, proporcionando flexibilidade e transparência.  Com esta nova infraestrutura, o ISEL reforça o seu compromisso com a sustentabilidade ambiental e o intuito de liderar pelo exemplo, incentivando a comunidade académica e a sociedade em geral a adotarem soluções de mobilidade mais sustentáveis, mais amigas do ambiente e alinhadas com os desafios da atualidade. 

De 15 a 19 de abril de 2024, o ISEL desafiou 27 estudantes e 13 docentes, de 7 países distintos, a refletir sobre temáticas relacionadas com a sustentabilidade ambiental, com o objetivo de motivar a uma ação local que possa ter um impacto global. O Blended Intensive Program (BIP) denominado Sustainability: Act locally, Impact Globally (2022-1-PT01-KA131-HED-000063531-1) envolveu diferentes instituições de ensino superior europeias: Polytechnic University of Lisbon (Portugal), Frankfurt University of Apllied Sciences (Alemanha), Atlantic Technological University (Repºublica da Irlanda), University of Applied Sciences and Arts HOGENT (Bélgica), University of Applied Sciences in Tarnow (Polónia), South-Eastern Finland University of Applied Sciences (Finlândia) e VSB - Technical University of Ostrava (Rep. Checa).  Os participantes foram desafiados a desenvolver ao longo de quatro dias e a apresentar no último dia soluções para diferentes problemas identificados, ao nível da sustentabilidade ambiental. Com este objetivo em mente, o programa do BIP incluiu conferências com oradores convidados, como a professora Paula Sobral, da Universidade Nova de Lisboa, especialista na problemática dos micro-plásticos com especial ênfase nos mares, assim como a investigadora Cristina Ruiz, da Universidade de Leicester, especialista em poluição da atmosfera e observação da Terra, bem como momentos de trabalho em grupo e visitas culturais.  António Serrador(DEETC/ISEL) e Nuno Datia(DEETC/ISEL), docentes do ISEL e responsáveis por este BIP, afirmam que estes programas têm vantagens evidentes na medida em que permitem uma rápida integração internacional, possibilitando não só aquisição de conhecimentos técnicos, como também, o estabelecimento de uma rede de parceiros com vontade de cooperar e desenvolver projetos futuros, cimentados não só em relações institucionais, mas também, em ligações pessoais nacionais e internacionais. No final deste programa, os parceiros deixaram gizados novos projetos a desenvolver nos próximos dois anos. Este BIP enquadra-se no âmbito da U!REKA - European University, tendo marcado presença neste evento, 4 dos 6 parceiros do projeto – IPL (Portugal), Frankfurt UAS (Alemanha), a University of Applied Sciences and Arts HOGENT e VSB - Technical University of Ostrava. Testemunhos de estudantes que participaram no BIP: “The Polish team would like to take this opportunity to express our deepest appreciation for organizing the BIP event this year. (...) The event was very well-organized and provided a platform to meet open and interesting people with whom we developed close friendships that will hopefully last for a long time.” "On the behalf of the Irish team, we would like to express our appreciation for participating in the BIP. We found the program to be well-organized and enjoyable, and we gained valuable insights into sustainability that can enhance our learning. We found it engaging to interact with others, collaborate as a team, and promote cultural understanding to strengthen connections within the team. We also formed meaningful friendships during the week, both with new and old friends, and we look forward to reconnecting in the future.” “We are students from Germany, and this was our first international exchange program (BIP). We are thrilled that our inaugural BIP experience took place in Portugal at ISEL, as it was truly unforgettable. This BIP has ignited our enthusiasm for future exchange opportunities. We are deeply grateful for this wonderful experience and the warm hospitality extended to us. The program was incredibly interesting and moving, and the organization was top-notch.” "(...) I would 100% recommend this BIP week to future students who want to participate in this fantastic and unforgettable week. I grew so much both professionally and personally. You learn about the culture, language, music, traditional food, architectural styles, transport, nightlife...and so on. All these things you can't learn from your books and have to go and experience in real life. We got the chance to do this! We learned and talked about sustainability, its challenges, its solutions, the future.... This was a wake-up call for several of us because we need to change NOW. (…) This whole project of course happened with really cool students from all over Europe. Special friendships were formed that will hopefully last for a long time. Thank you for everything! I will never forget this! Justine Hoornaert (HOGENT)” "For the Portuguese students, taking part in the BIP in Lisbon was a truly inspiring experience. For a week, we had the privilege of meeting students from different countries, all united by the same purpose: the sustainability of our planet. It was incredible to see how people from different cultures and backgrounds can work together to tackle global challenges. The lectures and practical activities were educational and motivating, leaving us with a new sense of environmental responsibility. But more than that, it was the spirit of community and collaboration that made this week truly unforgettable. We left the BIP event not just with knowledge, but with new friends and a renewed determination to make a difference in the world. Thank you all for this life-changing experience.” Texto e imagens GCI/IPL

O professor João Gomes (DEQ/ISEL) integra a lista de "Outstanding Peer Reviewers 2023" publicada pela Royal Society of Chemistry, a mais importante ordem profissional dos químicos no Reino Unido. A revista RSC Applied Interfaces reconheceu o professor e investigador João Gomes como Outstanding Reviewer for RSC Applied Interfaces em 2023. O professor João Gomes é licenciado em Engª Química, IST, 1983, Doutorado em Engª Química, IST, 1999, PDE – Programa de Direção de Empresas, AESE, 2001 e Agregação Engª Química, IST, 2010. Membro Conselheiro, Ordem Engenheiros; Membro Colégio Engª Química e de Engª Ambiente, Ordem Engenheiros; Especialista Energia, Ordem Engenheiros. É Professor Coordenador c/Agregação, Tecnologia Química, Departamento de Engª Química, Instituto Superior de Engª Lisboa, desde 2006. Investigador integrado na unidade FCT: CERENA, Centro de Recursos Naturais e Ambiente/Instituto Superior Técnico/Universidade de Lisboa. Tem como principais interesses de investigação: Tecnologia Química, Processos de Engª Química, Processos e Tecnologias Limpas; Energia, Biocombustíveis, Qualidade do Ar, Tratamento de Efluentes Gasosos, Nanopartículas, Nanotoxicologia. Sobre a Royal Society of Chemistry Fundada em 1980, a Royal Society of Chemistry (RSC) é uma sociedade científica e profissional britânica, que tem como objetivo “incentivar as ciências químicas” no Reino Unido. A sua missão inclui o apoio à investigação científica, através da publicação de revistas científicas e livros, bem como da promoção de conferências, seminários e workshops nas diversas áreas da química.